terça-feira, 11 de março de 2008

:: ADMINISTRAÇÃO



Aos internautas do mundo inteiro!
Em nossa "home page" queremos que conheça um pouco do que nossa administração está fazendo para Lagarto crescer e se tornar um lugar bom de se viver. Estamos reorganizando todos os serviços públicos e valorizando o papel do cidadão.
Nosso lema é "Lagarto para todos". Inclusive você. Seja de onde for.
Muito obrigado pela visita.
Programas administrativos e aspectos prioritários da gestão José Rodrigues dos Santos - "Lagarto para todos", slogan que se transformou em "Lagarto dá o exemplo" e agora em 2005 passa a ser "Lagarto com Responsabilidade"

Educação: melhorar o nível educacional, investindo na formação dos professores e fornecer educação de qualidade ao alunado lagartense, com melhoria nas instalações e oferta de recursos e materiais pedagógicos, preparando-os para o mercado de trabalho.

Saúde: disponibilizar atendimento clínico para toda a população da sede e do interior, com a manutenção de postos de atendimento 24 horas e instalação de central de ambulância. Incentivo ao uso de medicamentos fototerápicos e terapias alternativas; estímulo a campanhas educativas, de modo a ampliar os benefícios da medicina preventiva.

Urbanismo e Saneamento: realizar obras de infra-estrutura que possibilitem melhoria na qualidade de vida do cidadão, como pavimentação, perfuração de poços artesianos, eletrificação rural; restauração de praças e prédios públicos e manutenção das estradas vicinais. Pretendemos realizar três grandes projetos: construção da avenida do vale do canal; conclusão do esgotamento sanitário em Lagarto e da barragem do vaza barris, criando perímetros irrigados.

Política Fiscal: manter permanente trabalho de arrecadação e fiscalização de tributos municipais junto a empresas e órgãos públicos de modo a evitar a sonegação fiscal, fazendo com que o cidadão reconheça a sua parte em desenvolver a cidade.

Administração: estimular o uso de modernas tecnologias na administração municipal com a utilização maciça de informática, Internet e outros meios de modo a fornecer ao cidadão serviços públicos de qualidade.

Geração de Ocupação/Emprego e Renda: apoiar todas as iniciativas que permitam diminuir o desemprego e as desigualdades sociais. Por isso apoiamos iniciativas com o NAT, sebrae, instituições financeiras, instituições governamentais e não governamentais; programa de incentivo fiscal a empresas que se instalem no município. Estamos assinando convênios para dotar o distrito industrial da infra-estrutura necessária para receber novas empresas que possam investir em Lagarto.

Relações Políticas: diminuir os conflitos políticos históricos, realizando parcerias e uniões que resultem no desenvolvimento do município. Daí o lema "Lagarto dá o exemplo". É nosso anseio que todo cidadão tenha acesso aos serviços públicos independente de sua filiação partidária

COMPOSIÇÃO DA CÂMARA MUNICIPAL


Nome
Partido
1. JOSEFA MARLENE DE MENEZES
PPS
2. JOSÉ PAIXÃO DE ANDRADE
PFL
3. JOSÉ FRAGA NETO
PC doB
4. JOSÉ CARLOS DE OLIVEIRA
PFL
5. JOSÉ COSME MONTEIRO DE FARIAS
PSB
6. MARIA ACÁCIA CARVALHO RIBEIRO
PTdoB
7. MARIA ELSE DE OLIVEIRA COSTA - 1º SECRETÁRIA
PTB
8. PABLO SANTANA ALMEIDA - VICE-PRESIDENTE
PL
9. VALDOMIRO MANGUEIRA DOS SANTOS - 2º SECRETÁRIO
PTB
10. WILSON FRAGA DE ALMEIDA - PRESIDENTE
PSDB

Folclore

Muitas festividades fazem parte da cultura local. Algumas foram preservadas pelo povo. Outras caíram no esquecimento e já não mais praticadas. Registramos as principais:
PARAFUSOS - Originária da fuga de antigos escravos para os quilombos que ao passarem pelas vilas roubavam anáguas de linho com babados das senhoras e que após a libertação dos escravos, desfilavam pelas ruas da cidade. Segundo Adalberto Fonseca, quem criou a expressão "Parafusos" foi o Padre Salomão Saraiva que ao ver da igreja os negros com saias exclamou: parecem parafusos dançando. A expressão pegou e durante décadas o desfile dos parafusos fazia parte do calendário folclórico da cidade,
CHEGANÇA - Grupo de dança que retrata a luta entre reis católicos e turcos, pela reconquista do trono português
CANGACEIROS - Grupos de homens vestidos como cangaceiros que visitam lojas e casas pedindo comida e bebida, sob ameaça de agressão se não forem atendidos . Relembra os atos de Lampião.
TAIEIRAS - Grupos de moças com vestes orientais que dançam em torno de um mastro enfeitado, sob o efeito de música de zabumba, enquanto rapazes espadachins encenam lutas para proteger o casal real.
ZABUMBA- Grupos de homens que saem tocando instrumentos rústicos de percussão para animar festas de batizados, casamentos, e outras manifestações populares em troca de gorjetas, comida e bebida.
QUADRILHAS - Grupos de rapazes moças e até crianças que dançam músicas juninas sob o toque da sanfona. São apresentadas geralmente por escolas e atuam nos meses de junho/julho.
LAMBE-SUJOS - Grupos de crianças que se pintavam como os indígenas Kiriri, primitivos habitantes da região e saíam pelas ruas dançando.
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A cidade



Alegria é marca característica do povo lagartense...
coreto da praça da Piedade


Lagarto oferece muitas alternativas para quem pretende investir. Possui distrito industrial com infra-estrutura pronta para instalação de empresas de todo porte, além de possuir política de incentivos fiscais é o segundo mercado consumidor do Estado de Sergipe, além de servir como pólo regional de desenvolvimento.
Alegria é marca característica do povo lagartense. Há festa o ano todo. Em janeiro ocorrem os festejos da confraternização universal; em fevereiro/março há carnaval; em abril há "LAGARTO FOLIA", que reúne 40.000 foliões de todo estado e de outras regiões; em maio a "FORRORETA", em junho os festejos juninos;. em setembro a festa da Padroeira NOSSA SENHORA DA PIEDADE, a exposição e a vaquejada, outubro os jogos estudantis e dezembro natal.
Um dos mais completos parques de eventos é o PARQUE ZEZÉ ROCHA, no bairro cidade nova, onde se realiza a vaquejada. No resto do ano o local é utilizado para realização de shows com figuras de peso no cenário artístico nacional como Daniel, Zezé Di Camargo e Luciano, e bandas diversas, projetando a cidade no cenário turístico estadual.
A OCUPAÇÃO DO TERRITÓRIO E A FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA
A ocupação do território de Lagarto, remonta à segunda metade do século XVI. Por volta de 1.575, para aí se deslocaram, atendendo a pedido dos Índios Kariris (habitantes das margens dos rios Jacaré e Piauí-Açu) , dois missionários da equipe de Manuel da Nóbrega: Jesuítas João Solônio e Gaspar Lourenço, acompanhados de cerca de 20 soldados.
Com a ajuda dos silvícolas eles fundaram, na margem do Jacaré, uma igrejinha sob a invocação de São Tomé, o Apóstolo. Governava o Brasil, nessa época, Luís Brito de Almeida, que às voltas com a escassez de mão-de-obra para a agricultura em Salvador, mandou aprisionar os índios e atear fogo nas malocas. Das lutas, além da morte do cacique Surubim, resultou o aprisionamento da maioria dos homens. Os poucos que conseguiram escapar das tropas do Governador Geral refugiaram-se na Serra do Canguim, hoje Fazenda Mussurepe.
Dos passos iniciais do povoado, dá-nos notícias o Padre Inácio Toloso. Em correspondência ao seu superior, Manuel da Nóbrega, o religioso afirmava: "....passando nas barrancas do rio Jacaré, deparei-me com uma povoação índigena, bem como com uma igrejinha que foi dito ter o nome de São Tomé, o Apóstolo, dois jesuítas cuja catequese benfazeja deve-se a Gaspar Lourenço e João Solônio que viviam nos confins das florestas virgens desta terra."
A segunda fase da ocupação de Lagarto tem início por volta de 1596, com a distribuição de sesmarias a Gaspar de Menezes, Gaspar d'Almeida, Domingos Werneck Nobre e Antônio Gonçalves de Santana, dentre outros. Com eles nasceu o povoado de Santo Antônio, cujo artífice principal foi Santana, que aí construiu uma igrejinha, inaugurada em 13 de junho de 1604, nela colocando as imagens de Nossa Senhora de Santana e Nossa Senhora da Conceição. Plantava-se, assim, no solo lagartense, um dos instrumentos do colonizador: a fé, simbolizada na igrejinha que, ao lado do carro de boi, compõe o binômio originário de centenas de localidades nordestinas ao longo dos anos. Também em 1604, às margens do Riacho Urubutinga, estabeleceu-se Muniz Álvarez, que, juntamente com sua família dedicava-se à criação de gado.
O povoado crescia aos poucos. Foram surgindo os primeiros engenhos de açúcar, além do cultivo de algodão, milho e feijão. Mas a colonização centralizava-se em duas atividades principais: a cana-de-açúcar e a criação de gado. Em 1645, veio um desastre. Naquele ano, parte da população foi dizimada pela varíola, batizada de "bexiga de Santo Antônio". Embora não haja registros exatos do número de vítimas, alguns cronistas afirmam ter perecido num só dia mais de 200 pessoas. Os frades carmelitas que habitavam o Convento dos Forrós dos Palmares correram em socorro dos doentes, transportando-os para o local onde veio a florescer a Praça Nossa Senhora da Piedade, ponto central da futura cidade de Lagarto. Os sobreviventes da epidemia de Santo Antônio reorganizaram-se no novo local, construindo suas casas de moradias. Os religiosos franciscanos fundaram então no lugar denominado Horta, atrás de onde hoje funciona o Parque de Exposições, o Convento de Santa Cruz da Horta. O sítio ficou em poder da ordem até 1916, quando foi vendido a Sérgio Quartel, por Frei Barantera, Superior da Ordem.
Mais tarde foram inaugurados a Igreja Matriz e o Cemitério com capela do Rosário dos Pretos de São Benedito. Já em 1674, era criado o Corpo de Infantaria e Ordenança, tendo como comandante o Capitão Belchior Moreyra. Essa corporação desempenhou papel relevante no combate aos negros fugitivos dos quilombos que atacavam os comerciantes que negociavam com os moradores das fazendas e sítios das localidade. O desenvolvimento agrícola do algodão, cana-de-açúcar, o crescimento do comércio e a criação de gado animaram o crescimento do núcleo populacional.
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FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA E JUDICIÁRIA
Esse crescimento culminou com a criação da freguesia, sob a invocação de Nossa Senhora da Piedade de Pedra do Lagarto, por decreto episcopal de 11 de dezembro de 1679. Territorialmente, a freguesia era das maiores do Estado, compreendendo toda a área da margem direita do Rio Vaza Barris. (A outra margem era o domínio da Freguesia de Santo Antônio de Itabaiana). Posteriormente foram desmembradas de seu território as áreas que hoje constituem, dentre outros, os municípios de Boquim, Riachão do Dantas e Simão Dias, além dos municípios de Jeremoabo, Itapicuru e Inhambupe, hoje pertencentes ao Estado da Bahia.
O primeiro desmembramento deu-se em 1718, com a criação da Freguesia de Nossa Senhora dos Campos do Rio Real.
O distrito de Lagarto surgiu em 1703, enquanto a vila foi criada em 1727, sendo a terceira do Estado de Sergipe, logo após as de São Cristóvão e Itabaiana, sendo também neste ano formada a Câmara dos Representantes. Em 1802, a receita municipal foi de 621$200 contos de réis e a despesa de 48$500 contos de réis, com uma população em torno de 6.000 pessoas. Em 1880, quando a vila foi elevada à categoria de cidade, por Lei Provincial no. 1140, de 20 de abril de 1880, Lagarto era ainda um núcleo populacional pequeno. Além do casario em torno da Praça da Piedade, destacavam-se as Ruas de Fora (hoje Mizael Mendonça), Rua da Vila (Acrísio Garcez), Rua da Glória (Laudelino Freire), e Rua do Choro, onde ficava a cadeia. No Liceu Lagartense, dirigido pelo Padre José Álvares Pitangueira, eram ministradas aulas de Latim, Português, Inglês, Francês, Espanhol e Geometria. Aí se formou em Latim o notável poeta e filósofo Tobias Barreto. D. Marcos Antônio de Souza, na obra " Memória da Capitania de Sergipe", relata que o povo se apresentava bem vestido nos dias festivos, fazendo ostentação de sua grandeza. De 1830 a 1860, foram geradas de Lagarto três freguesias: Em 07/02/1834, foi criada a Freguesia de Santana de Simão Dias; em 24/04/1835 a Freguesia de Sra. Santana da Lagoa Vermelha, hoje Boquim e em 27/04/1855, a Freguesia de N. Sra. do Amparo, atualmente Riachão do Dantas
A comarca de Lagarto foi criada através de Lei Provincial no. 379, de 09 de março de 1854 e classificada pelos Decretos nos. 1439, 5.213 e 104, de 23.09.1854, 1º .02.1873 e 26.04.1873, respectivamente.
Após os desmembramentos, a economia local foi fragilizada de tal modo que em 1917, suas receitas de 6:964$980 contos foi inferior à de Boquim. Após 1930 Lagarto reaparece no cenário econômico com extraordinário vigor.
No desenrolar da história, Lagarto permaneceu como um só distrito em sentido judiciário. Sua comarca, conforme Decreto Lei 150, de 15.12.38, abrangia Lagarto, Boquim e Riachão do Dantas. Através do Decreto Lei Estadual 533, de 07/12/44, perdeu Boquim e Riachão do Dantas e ganhou Salgado, que posteriormente passou para Itaporanga d'Ajuda.
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O CONTROVERSIAL NOME DE "LAGARTO"
Existem duas versões acerca da origem do nome Lagarto. A primeira está associada a existência de uma pedra em forma de um Lagarto (teiú ou teijuaçu). Daí a denominação no Decreto Episcopal de "Nossa Senhora da Pedra do Lagarto". Segundo o pesquisador Adalberto Fonseca, foram localizados no Riacho Macuna, restos de uma pedra em forma de Lagarto, que segundo o mestre de obras da Prefeitura Municipal, Sr. Antônio de Gracinda, foi quebrada para pavimentar a Rua Acrísio Garcez e colocar meio fio na Praça da Piedade. Tal pedra também é mencionada pelo Padre João de Matos, que menciona o
Riacho de Lagarto, em alusão à dita pedra. Também Laudelino Freire, na obra 'Quadro Corográfico de Sergipe" sustenta a versão da pedra.
Já o Tabelião Hernani Romero Libório, endossa a tese de que o nome procede de nobres portugueses, a família dos Rodrigo de Noronha, contemplada com uma sesmaria, cujo brasão, esculpido em frente à fazenda era em forma de um lagarto. O nome da fazenda era Brazagão, cerca de 18 quilômetros do Povoado Santo Antônio, distância que coincide com o tamanho da sesmaria concedida, três léguas a partir da Tapera de São Tomé, o Apóstolo.
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FORMAÇÃO RELIGIOSA
Colonizada por portugueses católicos, o catolicismo firmou-se como principal fé. A construção da Igreja Matriz começou por volta de 1645, mas somente em 1669 recebeu o alvará de reconhecimento, conforme consta do Arquivo Nacional da Torre do Tombo de Portugal. Foi reformada seguidas vezes, possuindo o estilo neoclássico sem maior expressividade arquitetônica. A imagem foi recebida em 1779, encomendada pelo jesuíta Geraldino de Santa Rita Loiola, através do Arcebispo da Bahia, Dom Gaspar Barata de Mendonça. A imagem é esculpida em madeira e foi trazida de carro de boi, chegando em 5 de setembro de 1679, proveniente de São Cristóvão. Exemplar igual só existe um em Sevilha, Espanha. Trata-se de uma das poucas imagens coroadas canonicamente pelo Papa. No Nordeste foi a terceira.
Entrou para a história o assassinato no altar do Padre Caetano que morreu envenenado pelo sacristão, por discordâncias políticas, sendo o padre brasileiro e republicano e o sacristão português e monarquista. Dentre os religiosos que tiveram participação ativa na história na cidade merecem destaque o Monsenhor Daltro, que concluiu a construção da Matriz e onde está sepultado, além de construir o cemitério e fundar o primeiro hospital, além de construir açudes para os agricultores da região. Como presidente do Conselho Municipal, edificou várias obras importantes dentre as quais o prédio da Prefeitura, a Praça da Piedade, e a ponte do Rio Caiçá, que ligou Lagarto a Simão Dias. Como abolicionista, comprou muitas crianças escravas e as libertava. Só realizava casamentos quando os pretendentes possuíam uma casinha para morar, um pedaço de terra para plantar, um cavalo para andar e uma vaca para garantir o leite das crianças. Agindo assim por 42 anos, pode-se afirmar que foi o idealizador da primeira reforma agrária do município, resultando em Lagarto ser hoje constituído basicamente de minifúndios. Pelo seu labor foi condecorado pela Princesa Isabel com a Ordem do Nosso Senhor Jesus Cristo. Padre Possidônio, Monsenhor Juarez Prata, Monsenhor Mário Rino Sivieri e as irmãs carmelitas também ajudaram a cidade a crescer. Em final do século passado apareceram os primeiros evangélicos e hoje vários grupos religiosos atuam na cidade. Entre eles: batistas, adventistas, espíritas, pentecostais, presbiterianos, Testemunhas de Jeová, dentre outros.
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A ECONOMIA DA REGIÃO LAGARTENSE
A agricultura, a pecuária e o pequeno comércio foram o tripé de sustentação da economia local. O município conta com cerca de 6.974 pequenas propriedades onde são cultivados fumo, laranja, mandioca, maracujá, acerola. Com várias comunidades rurícolas bem alicerçadas, Lagarto não sofre tanto com o êxodo rural, devido as suas peculiaridades fundiárias. Colônia Treze, Jenipapo, Brasília, Boa Vista do Urubu, Urubutinga, Olhos d'Água, Rio Fundo, Tanque, Santo Antônio, Pururuca, Brejo, Sobrado, Pé da Serra do Qui, são alguns do expressivos povoados do município. Além da agricultura, Lagarto dispõe de elevado potencial pecuário, possuindo um dos maiores plantéis do Estado. São notáveis criadores, com fama nacional, os já falecidos Martinho Almeida e José Mariano de Souza, além de outros nomes de peso na pecuária regional. Vale frisar a importância do Sr. Antônio Martins de Menezes, idealizador da Colônia Treze, através de da Cooperativa Mista dos Agricultores do Treze, hoje um dos maiores pólos agrícolas do Estado. Atualmente o comércio local tem se desenvolvido bastante, sendo o 2º maior do Estado, com lojas grandes e bem organizadas. A indústria desponta como uma das opções de desenvolvimento, merecendo destaque o Grupo José Augusto Vieira, hoje o maior empresário da região com indústrias de beneficiamento de fumo, plástico, café e comércio variado, o maior empregador e contribuinte da região. O setor de serviços é bastante variado com ampla gama de escolas, cursos, locadoras, funerárias, empresas de assistência técnica, oficinas mecânicas, etc. Pequenas indústrias também se fazem presentes, como fábrica de ladrilhos e artefatos de cimento, bebidas e beneficiamento de produtos agrícolas. Dispondo de diversos estabelecimentos hoteleiros, Lagarto recebe bem os que o visitam. Na sede temos Correios, Central Telefônica Digital, com DDD nacional e internacional; 05 agências bancárias: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco Bilbao Viscaya, Banco do Estado de Sergipe e Bradesco. A cidade capta os canais de TV que geram sinais a partir de Aracaju, a capital do Estado. Internamente é servida por táxi e coletivos que ligam os povoados à sede. Ainda acha-se instalada completa rede de bares, lanchonetes, sorveterias, concessionárias de revenda de veículos, postos de gasolina, hospital, clínicas, laboratórios, supermercados, mercado público, 3 emissoras de rádio, sendo duas FM e uma AM, além de quatro jornais de circulação municipal.
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A POPULAÇÃO
A população de Lagarto é mista, com predominância de descendência portuguesa. Segundo o Censo de 1995, sua população atual é de 74.254, sendo 36.523 homens e 37.731 mulheres. O povo é alegre e pacífico e a cidade tem o codinome de "Cidade Ternura" pelo carinho com que acolhe seus habitantes.
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CULTURA
Berço de notáveis como Sílvio Romero, Laudelino Freire, Felisbelo Freire e Aníbal Freire, Abelardo Romero e tantos outros ilustres filhos, Lagarto apresenta uma verve cultural que se reflete em vários campos. Na literatura temos os já citados acima que elevaram o nome da terra para os píncaros da expressão literária brasileira. Na música temos bandas famosas como Los Guaranis e mais recentemente o Saco de Estopa e Lacertae. No folclore temos a Chegança, os Parafusos e as quadrilhas juninas. Nas artes plásticas temos o pintor José Fernandes. Temos a ASCLA - Associação Cultural de Lagarto, que promove o Festival de Música Popular e o Festival de Poesia Falada. Na poesia temos Assuero Cardoso e Noeme Dias. Na história temos Adalberto Fonseca e Claudefranklin Monteiro. Lagarto é um município festivo, merecendo destaques as seguintes manifestações culturais: Lagarto Folia, realizada em abril; forrós e quadrilhas realizadas em junho e festa da padroeira, juntamente com exposição, desfile cívico e vaquejada que ocorrem na primeira semana de setembro.
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HISTÓRIA POLÍTICA DO IMPÉRIO ATÉ OS TEMPOS ATUAIS
O primeiro estadista de Lagarto foi Monsenhor Daltro que governou a Vila de 1840 até 1892. Nesse período foram construídos o prédio da Prefeitura, o Hospital N. Sra. da Conceição, o Barracão da Feira, o Lazareto nas terras do Pe. Pacheco, o Leprosário no lugar denominado Matinha, o Tanque Grande, as torres da Matriz e o Cemitério Sr. do Bonfim. Eleito José Cirilo de Cerqueira em 1893, com o prestígio de Felisbelo Freire, então Governador do Estado, governou até 1894. A seguir Lagarto teve os seguinte governantes:


GOVERNANTES
PERÍODO
Sebastião D'Ávila Garcez
1897-1902
José Cirilo de Cerqueira
1902-1906
José Cirilo de Cerqueira- 2ª vez.
1907-1910
Gonçalo Rodrigues da Costa
1911-1912
Felipe Jaime Santiago
1912-1913
Antonio Oliva
1914-1917
Joaquim da Silveira Dantas
1918-1921
Acrísio D'Ávila Garcez
1922-1925
Porfírio Martins de Menezes
1926-1930
Rosendo de Oliveira Machado
1931-1934
Artur Gomes (Interventor)
1935-1938
Armando Feitosa Horta (Interventor)
1939-1942
José Marcelino Prata (Interventor)
1943-1946
Aldemar Francisco Carvalho(Interventor)
1947-1949
e Manoel Emílio de Carvalho(Interventor)
1947-1949
José da Silveira Lins*
eleito em 1946
*governou pouco tempo, sendo substituído por interventores.
Alfredo Batista Prata
1950-1954
Dionízio de Araújo Machado
1955-1958
Antônio Martins de Menezes
1959-1962
Rosendo Ribeiro Filho
1963-1966
Dionízio de Araújo Machado
1967-1970
José Ribeiro de Souza
1971-1972
João Almeida Rocha
1973-1976
José Vieira Filho
1979-1981
Artur de Oliveira Reis
1982-1988
José Rodrigues dos Santos
1989-1992
José Raymundo Ribeiro
1993-1996
Jerônimo de Oliveira Reis
1997-2000 - 2001-2002
José Rodrigues dos Santos
2002 - 2004 - 2005 - 2008



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FILHOS ILUSTRES:
SILVIO ROMERO - professor, escritor, jornalista, filólogo, grande valorizador da cultura popular, jurista, deixou enorme obra literária que influenciou a cultura nacional, sendo reputado pela Enciclopédia Britânica como um dos 500 mais importantes homens da humanidade.
LAUDELINO FREIRE - 16.01.1873/18.06.1937 - Jurista, crítico literário, lingüista, dicionarista. Teve importante papel no estudo e formação da Língua Portuguesa.
ANÍBAL FREIRE - escritor, membro da Academia Brasileira de Letras.
FILOMENO HORA - Juiz de Direito, advogado, assassinado em 08.01.1902, na praça que atualmente leva seu nome.
ACRÍSIO GARCEZ- Chefe político, prefeito municipal, construtor do Mercado Municipal, antigo talho de carne.
POSSIDÔNIO ROCHA - sacerdote, deputado provinciano e diretor do Departamento de Instrução Pública.
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MANIFESTAÇÕES POPULARES
Muitas festividades fazem parte da cultura local. Algumas foram preservadas pelo povo. Outras caíram no esquecimento e já não mais praticadas. Registramos as principais:
PARAFUSOS - Originária da fuga de antigos escravos para os quilombos que ao passarem pelas vilas roubavam anáguas de linho com babados das senhoras e que após a libertação dos escravos, desfilavam pelas ruas da cidade. Segundo Adalberto Fonseca, quem criou a expressão "Parafusos" foi o Padre Salomão Saraiva que ao ver da igreja os negros com saias exclamou: parecem parafusos dançando. A expressão pegou e durante décadas o desfile dos parafusos fazia parte do calendário folclórico da cidade,
CHEGANÇA - Grupo de dança que retrata a luta entre reis católicos e turcos, pela reconquista do trono português
CANGACEIROS - Grupos de homens vestidos como cangaceiros que visitam lojas e casas pedindo comida e bebida, sob ameaça de agressão se não forem atendidos . Relembra os atos de Lampião.
TAIEIRAS - Grupos de moças com vestes orientais que dançam em torno de um mastro enfeitado, sob o efeito de música de zabumba, enquanto rapazes espadachins encenam lutas para proteger o casal real.
ZABUMBA - Grupos de homens que saem tocando instrumentos rústicos de percussão para animar festas de batizados, casamentos, e outras manifestações populares em troca de gorjetas, comida e bebida.
QUADRILHAS - Grupos de rapazes moças e até crianças que dançam músicas juninas sob o toque da sanfona. São apresentadas geralmente por escolas e atuam nos meses de junho/julho.
LAMBE-SUJOS - Grupos de crianças que se pintavam como os indígenas Kiriri, primitivos habitantes da região e saíam pelas ruas dançando.
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INDICADORES GEOGRÁFICOS E SÓCIO-ECONÔMICOS
Dados do IBGE 2000


Unidades da Federação e Municípios
População residente
Área total km2(2)
Densidade demográfica(hab /km2
Valores absolutos
Valores relativos
Total
Urbana
Total
Urbana
Total
Na sede municipal (1)
Total
Na sede municipal (1)
Lagarto
83.219
40.506
40.506
100
48.67
48.67
958,7
86.81

Unidades da Federação e Municípios
Domicílios recenseados
Total
Particulares
Coletivos
Total
Ocupados
Não ocupados
Total
Fechados
Uso ocasional
Vagos
Lagarto
26.547
26.530
21.038
5.492
107
1.235
4.150
17



População: 83.219 , sendo 36.523 homens e 37.732 mulheres.
Densidade populacional: 77 habitantes por km2.
Número de domicílios: 25.101, sendo 10.260 urbanos e 14.841 rurais - Dados de 1991
Coordenadas Geográficas: Latitude 10º 55' 07" -Longitude 37º 40' 15"
Altitude: 160 metros.
Área: 1.036 quilômetros quadrados.
Distância da capital: 75 km
Temperatura: Média: 24,5º - Máxima: 37º - Mínima: 18º
Precipitação pluviométrica: Média:1.032,1 mm. anuais. Máxima: 1.3000 mm ano - Mínima: 750 mm. Ano
Clima: 24,5 0 C
Solos: Planosol, litólicos eutróficos, podzólicos vermelho/amarelo, latosol
Vegetação: campos limpos e sujos, capoeira e caatinga
Relevo: Localiza-se na superfície do Pediplano Sertanejo.
Rios: Vaza Barris, Piauí, Jacaré, Piauitinga de Cima, Machado e Caiçá
Riachos: Oiti, Pombos, Flexas, Urubutinga
Serras: Oiteiros, Cavaleiras, Cristal, Boeiro, Chapada, Araçá e Jenipapo
Riquezas minerais: argila, calcário ,mármore, enxofre, chumbo e pedras de revestimento.
Área plantada: 89.864 ha.
Taxa de crescimento populacional( 80/91) - 1.96%
Densidade demográfica(hab/km2): 76,73
Média de pessoas por família: 4,09
População estimada para 2.000(IBGE) : 85.859
População rural: 39.606 ( 53,34%)
População urbana: 34.648 (46,66 %)
N0 de Eleitores: 50.830
Rendimentos: Mais de 10 SM: 58 famílias;
Entre 5 SM e 10 SM: 314 famílias;
Entre 3 e 1,5 SM: 6.057 famílias;
Entre 1 SM e 1/5 SM: 10.309 famílias;
Sem rendimentos: 484 famílias.
Saúde: 01 hospital, 02 maternidades, 06 clínicas, 16 postos de saúde, 132 leitos;
Saneamento; 51,5 dos domicílios possuem água encanada e 4,1% rede de esgotos;
Educação: 24.030 alunos, sendo 8.824 rede estadual, 14.542 rede municipal, 1.204 rede filantrópica.


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fonte...erleyvaldo...msn do adimistrados erleybispo9@hotmail.com

História de Lagarto-Se

História de Lagarto
Sua ocupação é datada em meados do século XVI quando os índios Kariris pediram alguns missionários para fundarem uma igreja.
Os jesuítas João Solônio e Gaspar Lourenço se deslocaram até a região acompanhados por 20 soldados e fundaram uma igreja para São Tomé.
A segunda fase do povoamento acontece em 1596 sob o nome Povoado de Santo Antônio. Em 13 de junho de 1604, construíram uma igreja com imagens de Nossa Senhora de Santana e Nossa Senhora da Conceição.
O povoado crescia e se desenvolvia, pois foram instalados engenhos de açúcar alem do cultivo de feijão, algodão e milho e a criação de gado.
Em 1645, grande parte dos habitantes do povoado contrai varíola e perecem. Em 1703 o povoado foi elevado a distrito e em 1727 vila. Em 1880, tornou-se cidade quando ainda eram um núcleo pequeno.
Lagarto - Sergipe - Cidades Brasileiras